Arroto de pequi
O pequi do cerrado é marrento mesmo(ou você gosta ou você o odeia), Quem come pequi se lembra por uns 3 dias, no mínimo! É natural que você arrote o pequi, por mais educado que seja (ele é involuntário, melhor um arroto do que um...). Ora isso é normal, é do do ser humano. Se delicie e arrote à vontade!!
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Cabloco tá manso
Eu que não só Chico
Caboclo de responsa
Não causo rebuliço
Dinheiro, Não tenho,
Mulher se foi ...
E você não vá sofrer de amor
Por mais forte que seja
E se tudo acabou
Não há razões para esquecer
A tristeza e o amor
Todos os poemas endereçados a ti,
As mandingas de amor,
O amor colocado em prova
Mal inflacionaram os sentimentos
Vou abusar das bebidas
Por que talvez ébrio
Tragam momentos de esquecimentos
E deslembraças
Escrito por Viníicus Reis
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Herói Marginal
Frenética mobilidade ideológica do comportamento
Não competitiva
Da maneira individual de ver o mundo
Híbrido como as águas dos oceanos
Tribos, tendências, resistência.
À perda da noção na escalada do desenvolvimento
Mas nem todos estão cegos ao que acontece
A memória tarda, mas não falha
Beats, Undergrounds
No exercício de alternativas de pensamentos, de comportamentos
Sublime, inflamável
Dissonantes em vozes psicodélicas
A orquestra desafinada, o concerto mundial da
Resistência cultural
Seja marginal, seja herói.
O ciclo não linear
Que emerge !
Autor: Vinícius Reis
terça-feira, 26 de maio de 2009
Psicodelírio
Rasante à noite.
Não há banda
Não há marcha
Sem escalas
Na calada.
Na calada noite
Diz-me o escuro
De fora
Raiar
E
Luzir
a
Dentro.
II
Canto do corvo
Sapiado
Já há madrugada!
__trilha de orquídeas
E o chão tremula
Roxo na volta
Pra casa
Passarada
Aziaga.
Bate estaca
À porta
E as solas
Funk
Ups
Cluber’s
Caldas
De
Tech-rai-kais.
III
A dança
Cheira
Á flor
Que
Engendra...
Transe-furor.
IV
Uma árvore
pisca
Psi
Psi
Psiu.
Psico...
Psico...
Psic...
De frouxo
Caule
folhas
Diáfanas...
Heis
Que dança
O homem!
Como
Se lhe
haja
só o vento
___sem
Tempo.
Autora:Vanuza Soares
Bossa Humana
De que são feitas as pessoas? Por que não são todas iguais, niveladas por cima?
Às vezes me vejo fazendo comparações estranhas. Penso, por exemplo, na música – sempre ela! – composta, na base, por apenas sete notas. Sons completamente distintos que, tocados um após o outro, se percebem únicos.
Todavia, quando as unimos em uma só peça, as notas deixam de ser apenas notas. Tornam-se acordes.
Se tocadas numa sequência lógica, formam escalas. Maiores, menores, cromáticas, pentatônicas, exóticas, diminutas, blues... São tantas!
Assim, pois, vejo as pessoas. Isoladas, sozinhas, são exclusivas. Emitem o seu próprio som, e nos revelam suas particularidades.
Mas, coloquemo-nas juntas. Formam um caleidoscópio brutal. Nem sempre harmônico. Aliás, quase nunca. Mas sempre sensível e interessante de ouvir.
Se as pessoas funcionam assim? Nem sempre. Às vezes sim, por um tempo, após o que, se desgastam. Assim é com a maioria.
Ressalvemos os casos mais raros, nos quais a união de pessoas soa como as notas musicais: eternas. Quem não já desejou que assim fosse? Longe das distorções, das dissonâncias. Afinados!
Mas só a música, meu caro, tem que soar dessa forma sempre. As pessoas, não. Acordes perfeitos são raros entre elas. A maioria desafina. Nem que seja de forma discreta e quase imperceptível, ali quase sempre tem uma nota atravessada.
A isso, na música, deram o nome de Bossa Nova.
Na vida, porém, há muito, muito mais tempo, alguém decidiu dar a tais “notas”, atravessadas e confusas, um outro nome: Humanidade.
Escrito por Sérgio Montenegro