quinta-feira, 2 de abril de 2009


Comitiva do Tocantins Enecom Fortaleza-Ce 2009 C

O 30ºENECOM - Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação Social será em Fortaleza-Ce, já tem data defenida, será dia 26 de julho a 02 de agosto.
O tema do encontro este ano será "Sociedade em (des)construção – faça da sua indignação a sua comunicação"
Durante os oito dias de Encontro, os estudantes participarão de atividades como palestras, mini-cursos (grupo de discussão conjuntamente com as oficinas), núcleos de vivência e intervenções artísticas e culturais, cujo objetivo é discutir a construção da sociedade através da comunicação.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 23 de abril.


Para maiores informações:
Blog: http://enecom2009.wordpress.com/

Unirg - Ito ou Vinícus

Comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=63342205

Mídia o Governo Paralelo Neo-Liberal



Dados do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) revelam que 271 políticos brasileiros – contrariando o texto constitucional (artigo nº 54, capítulo I) – são sócios ou diretores de 348 emissoras de radiodifusão (rádio e TV). Desses, 147 são prefeitos (54,24%), 48 (17,71%) são deputados federais; 20 (7,38%) são senadores; 55 (20,3%) são deputados estaduais e um é governador. Esses números, porém, correspondem apenas aos políticos que possuem vínculo direto e oficial com os meios – não estão contabilizadas as relações informais e indiretas por meio de parentes e laranjas.
Quanto aos partidos, esses políticos surgem assim: 58 pertencem ao DEM, 48 ao PMDB, 43 ao PSDB, 23 são do PP, 16 do PTB, 16 do PSB, 14 do PPS, 13 do PDT, 12 do PL e 10 do PT.
Portanto em sua imensa maioria nas mãos dos conservadores. Pergunta: Como ganhar uma eleição dessa gente? Com mensalão? Talvez um milagre?
A saída seria oferecer à população as TVs Públicas (TV Camara, TV Senado, TV Alerj, TV NBR, TV Brasil etc.) e as TVs e Rádios Comunitárias e Universitárias, que passariam a ser digitais (com boa imagem) e abertas (gratuitas) para todos. Teríamos assim uma opção à programação das TVs, ditas comerciais, que sem nenhum controle por parte da sociedade, tanto no que se refere a renovação das concessões quanto por ocasião da outorga de novas, veiculam racismo, exclusão social, consumismo, individualismo, banalização do sexo e da violência, além de toda a sorte de futilidades. Para completar o desastre, o jornalismo é desinformativo e manipulador. Pelo menos uma opção a isso que está aí há décadas, fruto de um processo iniciado com o golpe civil-militar de 1964, invadindo todos os lares, clínicas, bares e restaurantes, do Oiapoque ao Xuí, nós temos o direito de ter.

Fonte: Com. do orkut - democratização da comunicação

tv digital x tv web

http://www.youtube.com/watch?v=QDZn42gCNbs

VEJAM E COMENTEM!!
Boa semana galera!

Manifesto à Nação

Em defesa do Jornalismo, da Sociedade e da Democracia no Brasil

A sociedade brasileira está ameaçada numa de suas mais expressivas conquistas: o direito à informação independente e plural, condição indispensável para a verdadeira democracia.

O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a julgar o Recurso Extraordinário (RE) 511961 que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, porque elimina um dos seus pilares: a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o seu exercício. Vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades jornalísticas.

A exigência da formação superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que modificou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro.

Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.

É direito da sociedade receber informação apurada por profissionais com formação teórica, técnica e ética, capacitados a exercer um jornalismo que efetivamente dê visibilidade pública aos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. Os brasileiros merecem um jornalista que seja, de fato e de direito, profissional, que esteja em constante aperfeiçoamento e que assuma responsabilidades no cumprimento de seu papel social.

É falacioso o argumento de que a obrigatoriedade do diploma ameaça as liberdades de expressão e de imprensa, como apregoam os que tentam derrubá-la. A profissão regulamentada não é impedimento para que pessoas – especialistas, notáveis ou anônimos – se expressem por meio dos veículos de comunicação. O exercício profissional do Jornalismo é, na verdade, a garantia de que a diversidade de pensamento e opinião presentes na sociedade esteja também presente na mídia.

A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.

Não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos destes interesses particulares. Os brasileiros e, neste momento específico, os Ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos!

FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas
Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil